quarta-feira, 26 de setembro de 2007

o que almejo

idéias claras
pensamento firme
coração limpo

seguir com fé, confiançã e amor

ser firme em minhas idéias, forte em minhas atitudes.

agir. sonhar. criar. viver. ser feliz.
Falar
Escrever
Pensar
Sonhar
È tão difícil conciliar esses verbos, rima-los parece bobagem mas distribui-los e organiza-los e segui-los é tão difícil.

Vivo assim, a buscar equilibra-los em minha mente. Vivendo a vida exterior apesar dos pensamentos que tanto ocupam espaço. Um espaço indevido e incoveniente, que mais atrapalha do que ajuda. Mas às vezes é tão difícil vence-lo. E me rendo a eles, deixo-me paralizar por eles e perco algumas coisas tão belas da vida. E porque esses pensamentos de nada adiantam? Por que quando falo algo eles se perdem e se dissolvem? Ah, esses mosntrinhos mentais que só existem na minha cabecinha de vento, até quando terei quer conviver com vocês. Quando poderei me livrar desses monstrinhos que tornam as cosias a minha volta tão estranhas e sem sentido? Quando deixarei minha luz interior se expandir e tomar conta de mim? Por que é tão difícil assim? Por que sempre faço perguntas que não vem acompanhadas por respostas? Por que sou tão subjetiva? Hein, porque?
será que faz algum sentido ou é uma grande viagem? quando terei essa certeza? algum dia saberei? enfim, o jeito é acreditar e seguir em frente ... concentrando-se em suas crenças para não dispersar em nenhum momento.

rotina

acorda e vai trabalhar mais ou menos não satisfaz muito bem mas ao mesmo tempo o que fazer e pensa e pensa e anda e ri e vai e volta e hora do almoço e almoça e descansa e sai e anda e vê dia passar, queria estar na praia mas não pode porque precisa trabalhar e trabalha e digita e conversa e negocia e vai e volta e pensa q queria estar longe, bem longe dali em outro lugar o que pensaria mas está lá e tem que pensar no trabalho que surge e é urgente e é pra ontem e sonha e quer mais e quer melhorar e atende o telefone nenhuma notícia diferente apenas mais do mesmo e espera o horário das sete e vai embora e anda agora à noite e olha a lua e ouve otto, chico roberta sá a caminha de casa e toma café com pão e queijo e assite novela e estuda ou tenta por que nem sempre aquelas teorias intermináveis entram na cabeça mas tenta por que a danada da teoria é interessante e fica tarde e entra no msn e escreve e desenha e acessa e assiste e ri e chora e medita e pensa e pensa e pensa tão cansada de pensar está que satura mas não pode parar porque a vida chama e dorme bastante e acorda com preguiça e a malhação que não tá rolando e fica com mais preguiça ainda e trabalha e estuda e conversa e nada muda e o tempo passa e vê passar sabendo que precisa mudar e gosta de música e gosta de dançar mas uma dança da boa tem tempo que não vai e escreve pra ninguém ler e desenha pra ninguém ver e pensa pra ninguém saber e sente pra ninguém corresponder e fala pra ninguém entender e isola-se em um mundo que ninguém vê.

domingo, 16 de setembro de 2007

De onde vem o baião
(Gilberto Gil)


Debaixo do barro do chão da pista onde se dança

Suspira uma sustança sustentada por um sopro divino
Que sobe pelos pés da gente e de repente se lança
Pela sanfona afora até o coração do menino
Debaixo do barro do chão da pista onde se dança
É como se Deus irradiasse uma forte energia
Que sobe pelo chão E se transforma em ondas de baião, xaxado e xote
Que balança a trança do cabelo da menina, e quanta alegria!

De onde é que vem o baião?
Vem debaixo do barro do chão
De onde é que vêm o xote e o xaxado?
Vêm debaixo do barro do chão
De onde vêm a esperança, a sustança espalhando
O verde dos teus olhos pela plantação?
Ô-ô Vêm debaixo do barro do chão


- A energia q vem do chão pisado pelo nordestino, sobe, passando pelo coração e carregada de sentimento, irradia dando forma a mais autêntica manifestação musical!

Delícia